Leite
1)
O manejo e gestão adequados de uma Unidade de Conservação são baseados não só no conhecimento dos elementos que conformam o espaço em questão, mas também numa interpretação da interação destes elementos.Muito importante, é conhecer os ecossistemas, os processos naturais e as interferências que os influenciam, considerando os usos que o homem faz do território, analisando os aspectos e os impactos atuais ou futuros de forma a elaborar meios para conciliar o uso dos espaços com os objetivos de criação da Unidade de Conservação, de forma sustentável e segura para o meio ambiente, como um todo.Desta forma, o manejo de uma Unidade de Conservação implica em elaborar e compreender o conjunto de ações necessárias para a gestão e uso sustentável dos recursos naturais em qualquer atividade, visando a conservação da biodiversidade. 2) A Reserva Biológica do Atol das Rocas compreende uma área de 37.820ha delimitada pela isóbata de 1000m de um monte submarino pertencente à Cadeia Fernando de Noronha. Esta montanha é de origem vulcânica e caracteriza-se por um conjunto de montes submarinos que se elevam acima do sopé continental, entre 2º S e 4º 30 S e estende-se da base do talude continental até a altura de 31º W. O Atol das Rocas possui duas ilhas, atualmente conhecidas como ilha do Farol e ilha do Cemitério.
Portanto, Reserva Biológica é uma unidade de conservação de posse e domínio público, onde se é proibida a visitação pública, exceto para fins educacionais, podendo e devendo ser realizadas pesquisas científicas, desde que devidamente autorizadas pelo órgão responsável pela administração da unidade, estando estas sujeitas às condições e restrições por ele estabelecidas.
A zona costeira brasileira é composta por um conjunto de ecossistemas de alta relevância ambiental, onde se encontram mangues, restingas, campos de dunas e falésias, baías e estuários, recifes e corais, praias e costões, planícies intermarés e outros ambientes