trabalho Elisangela
No Fordismo a mão de obra não precisava ser qualificada, pois era realizada no sistema de massa, não havia divisão de tarefas. Com a chegada do Taylorismo, cada trabalhador tinha uma atividade específica, e o tempo foi virando uma mercadoria e o trabalhador precisa trabalhar mais, porque o seu valor se iguala a sua produção, ou seja, o trabalhador ganha por produção, e nesse sistema também surge à hierarquia dividindo o trabalho intelectual do trabalho manual.
Na década de 70, o Fordismo foi substituído pelo Toyotismo que acabou com o sistema de produção em massa, adotando um modo de produção onde a fabricação é de acordo com a demanda. O que diferencia também do Fordismo é que um trabalhador realiza funções diversas, devendo se adaptar as necessidades da empresa.
Por ter essa flexibilidade, o Toyotismo também é conhecido como acumulação flexível e nesse novo sistema inicia-se um processo de terceirização, ampliando assim o desemprego, com a substituição do homem pela máquina, assim como diminuindo salários e aumentando a precarização do trabalho.
Com isso, o autor fala sobre os resultados assombrosos dessas transformações que continuam nos dias de hoje, cada vez mais o desemprego atinge o mundo.
Um fato marcante dessas transformações é o aumento expressivo do número de mulheres inseridas no mercado de trabalho. Sendo assim nos dias atuais, a classe que vive do trabalho é tanto masculina quanto feminina.
Nossa sociedade é caracterizada como “sociedade de serviços”. Cada vez mais o trabalho humano vem sendo substituído pelas máquinas, ou seja, o trabalho vivo está sendo substituída pelo trabalho morto, ao mesmo tempo em que exige uma qualificação profissional para supervisão das máquinas e essa contradição nos leva a entender que não há nenhuma possibilidade de acabar com a classe trabalhadora, ou seja, a classe que vive do trabalho .