Trabalho do atleta e a produção do espetáculo

O TRABALHO DO ATLETA E A PRODUÇÃO DO ESPETÁCULO ESPORTIVO

O esporte vem evoluindo através dos tempos, porém de uns 30 anos atrás até os dias de hoje o esporte está cada vez mais sendo profissionalizado. Desde de os tempos antigos é praticado com fundamentos voltados à saúde, educação, competição, e tudo que envolva olimpismo, porém nos dias atuais, a criança já vem das escolas, escolinhas de determinadas áreas e mesmo de academias, frisando um futuro promissor no esporte, e se espelhando em seus ídolos. Assim sendo o amadorismo aos poucos foi perdendo sua vez, o esporte profissional se tornando um ato de quem podia dedicar-se boa parte do tempo ou tempo integral para treinar e competir, ou seja, pessoas que precisam sustentar a família, trabalhar, e ter suas obrigações, se exclui desse grupo, ou passa a não ter o rendimento necessário nas competições, pois para chegar no profissionalismo, e ser remunerado, ou patrocinado o atleta passa por uma realidade cruel, tendo como principal atitude a superação.

Em 1978 A. Guttmann citou o esporte como uma forma de trabalho entendido como um trabalho "disfarçado e desmoralizante", porém apresenta características positivas na sociedade. Até hoje muitas pessoas pensam assim, pois levando em conta o fato que um policial não ganha 1/5 do salário de muitos ídolos. Apesar do ponto de vista de muitos, a vida do atleta também não passa a ser mil maravilhas, com concentrações, treinamentos, vida exposta, ou seja, a própria mídia tanto pode ajudar como complicar a vida deles...

Já Rubio, 2001 narrava textos que falavam sobre o esporte como uma "batalha justa", sendo emocionante, coletivas, com resultado imprevisível, com protagonistas que representam a cidade, o país, ou a equipe, no principal herói em um cenário deslumbrante. Porém apesar de melhorarem, implantarem tecnologia, podemos observar no dia-a-dia que o esporte ainda é trapaceado, alguns espetáculos são manchados por atletas, ou torcedores, e existem muitos