trabalho de vaz o
O processo de medição de vazão em massa (kg/h, t/h) tem evoluído de forma considerável nas últimas décadas, culminando na obtenção de sistemas de medição mássica mais precisos, com maior confiabilidade, “repetibilidade” e funcionabilidade, que facilitam muito os processos industriais. A medição da vazão em massa é considerada mais complexa do que a medição de vazão volumétrica por depender de outros fatores além da medição da vazão em si, para se obter uma medição precisa.
Muitos processos industriais têm maior eficácia com a medição da vazão mássica, por permitirem ajustes na planta industrial, por facilitarem a leitura direta da vazão (em valores de massa) e pela padronização das unidades de engenharia em valores mássicos, como nos controles de batelada em valores de massa, processos químicos baseados na massa molar dos componentes que entram numa mesma reação, etc.
Antigamente, o recurso utilizado para medir a vazão mássica era efetuar a medição em 2 etapas distintas. A primeira etapa consistia em medir a vazão em volume através de um medidor tradicional de vazão, mais indicado na época para determinada aplicação; a segunda etapa promovia a medição da densidade, indiretamente, mediante um sensor de temperatura, que dava seu valor relacionando a densidade aproximada com a temperatura medida no momento. Para chegar na leitura da densidade era necessário o auxílio de tabelas. Em seguida, este valor era multiplicado pela vazão volumétrica e assim chegava-se a um valor aproximado de vazão mássica. Todo esse sistema promovia um erro de medição, em torno de 2%, visto que, somavam-se os erros do medidor volumétrico de vazão mais o erro da medição da temperatura do fluido.
A falta de precisão obtida na medição de vazão mássica em duas etapas trouxe a necessidade de idealizar um medidor de vazão