TRABALHO DE SOCIOLOGIA
Eduardo Augusto da Costa
Colégio João Pessoa
NEJA 1
25/06/2015
31/01/2015
Mais da metade dos deputados apóia criminalizar a homofobia
Dos 513 eleitos, 261 (50,8%) são a favor, aponta levantamento do G1.
Proposta em tramitação de novo Código Penal prevê pena de até 5 anos.
Mais da metade dos 513 deputados que assumem a Câmara a partir deste domingo (1º) é favorável a transformar em crime a prática da homofobia (discriminação contra homossexuais). Levantamento do G1 indica que 261 (50,8%) apóiam a punição a quem praticar ato discriminatório; 136 (26,5%) são contra; e outros 116 (22,6%) não responderam.
Entre o último dia 15 e esta sexta-feira (30), o G1 aplicou aos deputados um questionário sobre 12 temas que deverão constar da pauta de debates legislativos deste ano. Parte dos deputados respondeu pessoalmente ou por telefone e outra parte, por e-mail ou por intermédio das assessorias. Todos foram informados de que a divulgação das respostas não seria feita de forma individualizada. No total, 421 deputados responderam ao questionário (82%); 44 se recusaram a responder (8,5%); e 48 não se manifestaram sobre os pedidos de entrevista (9,3%).
A criminalização da homofobia causou polêmica na disputa presidencial no ano passado. Em agosto, um dia após divulgar seu programa de governo, a então candidata a presidente pelo PSB, Marina Silva, retirou o trecho que defendia um projeto em tramitação no Congresso que criminaliza a homofobia.
À época, a assessoria da campanha de Marina informou em nota que o texto inicialmente divulgado não retratava "com fidelidade os resultados do processo de discussão sobre o tema durante as etapas de formulação do plano de governo".
Dias depois, a presidente Dilma Rousseff afirmou ser a favor da criminalização da homofobia. Ela disse ficar “muito triste” com os “grandes índices” de violência praticada no país contra homossexuais e criticou a alteração no programa de Marina.
O projeto