Pesquisas como a fundamentada no Censo do IBGE (encontrada no texto referência) mostram uma certa contradição ,no que diz respeito ao foco religião , das respostas dadas pelos jovens entrevistados. Observa-se que 85,7 % dos jovens se declaram seguidores de alguma religião , o que aparentemente mostra uma alta taxa de jovens envolvidos com a religião . Porem, outros dados como , 17 % dos jovens participam de grupos religiosos , e a mesma quantidade de 17 % , utilizam seu tempo livre para ir a missa ou culto , além de, apenas 6% considerar a religião como o assunto que mais lhes interessam , são dados que mostram que dos 85,7 % jovens que responderam seguir alguma religião , somente 20% dizem de fato exercer a sua religiosidade . Esses dados além de comprovarem uma contradição , servem para a formulação de um estudo mais aprofundado da relação do jovem com a religião na atualidade , relação esta que pode ainda levar a uma maior reflexão da relação da sociedade contemporânea com a religião. O jovem atual nasce em um contexto globalizado , ele é inserido em uma sociedade de tendências , e isso se reflete também na religião , a sociedade da tecnologia é caracterizada pelos altos avanços e descobertas , mas além disso sua forte marca são as facilidades e a rapidez com que se realizam as coisas .Enfim ,de maneira geral ,podemos dizer que as técnicas de comunicação e os avanços da tecnologia de ponta foram incorporados e contribuíram para a chamada globalização do campo religioso .Nesse sentido , o jovem atual tem um perfil de seguir sempre as novas tendências ,ou seja, ele busca instituições religiosas que sejam adequadas a seu perfil .O que pode ser a justificativa para a perda de fiéis das igrejas mais tradicionais nos últimos anos .Em contrapartida a essa perda houve um aumento dos evangélicos pentecostais e neopentecostais , que são religiões menos tradicionais .Mas um número interessante e que tem chamado a atenção de