Trabalho De Quimica
Ciente da sua dependência e da grande importância da energia elétrica, a humanidade, ao longo da história, vem desenvolvendo diferentes maneiras de armazenar e gerar essa energia.
A pilha é uma das opções mais comuns, baratas e seguras de armazenar energia elétrica (sob forma de energia química). A pilha permite a utilização de aparelhos eletroeletrônicos portáteis, ou seja, que não necessitam estar conectado com fios a um gerador ou a uma rede elétrica para funcionar.
A pilha é um dispositivo capaz de transformar energia química em energia elétrica. O seu funcionamento é baseado no processo de oxirredução, ou seja, ocorre a transferência de elétrons de um metal que tem tendência de ceder elétrons à um que tem a tendência de ganhar elétrons - essa transferência ocorre por meio de um fio condutor.
A primeira pilha foi inventada no ano de 1800, por Alessando Voltar (1745-1827). Seu sistema consistia no empilhamento (origem do nome pilha) de placas de metais de dois tipos, separados por panos umedecidos com ácido sulfúrico ou água salgada. Como as placas eram de metal e permaneciam em contato através de um eletrólito, surgia entre elas uma diferença de potencial ou voltagem elétrica.
No ano de 1836, Jhon Daniell (1790-1845) inventou a pilha de Daniell. Sua inovação foi apresentar dois eletrólitos ao invés de apenas um. Ela funciona da seguinte maneira:
Dois metais diferentes são mergulhados em soluções de seus íons. É utilizada uma ponte salina para ligar os dois circuitos e possibilitar a passagem controlada de íons. Isso garantiu que a pilha de Daniell tivesse uma vida útil muito maior que a de Voltar.
O sentido dos elétrons é o seguinte: do eletrodo de maior potencial de oxidação para o de menor potencial de oxidação.