Trabalho de processos
Neste processo, as peças fundidas são longas, com secções quadrada, retangular, hexagonal ou de formatos diversos. Em outras palavras, o processo funde barras de grande comprimento com as secções mencionadas, as quais serão posteriormente processadas por usinagem ou pelos métodos de conformação mecânica no estado sólido. Em princípio, o processo consiste em vazar-se o metal líquido num cadinho aquecido. O metal líquido escoa através de matrizes de grafite ou cobre, resfriados na água.[1]
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Figura 1 – Esquemático fundição contínua
O processo de fundição contínua permite que se obtenham as mais variadas formas de perfis, tais como seções redondas, quadradas, retangulares, ovais e outras que mais se aproximem da geometria final da peça a ser confeccionada a partir da barra.
Graças a este método o produto final tem melhor qualidade interna do que quando vazado em lingotes e há um melhoramento da condição da superfície, garantindo controle e constância de propriedades físicas e geométricas de cada produto.[2]
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Figura 2 – Diferentes formatos do produto de fundição contínua
Como características do processo de fundição contínua percebe-se um produto mais longo do que o molde, permitindo a obtenção de perfis na forma de barras de vários metros de comprimento. Esses produtos possuem boa usinabilidade, bom acabamento superficial, propriedades mecânicas elevadas de boa ductilidade e resiliência, resistência à tração e compressão, e uma excelente estanqueidade, consistindo em um produto isento de furos, vazamentos ou porosidades.
Os perfis de barra produzidos por fundição contínua são passíveis de tratamento térmicos e superficiais para que obtenha-se características especiais. Esses tratamentos são a nitretação e têmpera superficial, com o objetivo de aumentar a resistência ao desgaste, e a cromagem, que aumenta a resistência à corrosão.
Além disso, uma das características que