Trabalho de pratica
“[...] Châtelet traça uma história da razão ocidental, partindo de um traço constituível do nosso tempo: a racionalidade técnica, a do mundo industrial”. (pág. 125).
“[...] Châtele parte da ideia de que se pode falar de uma invenção da razão e busca situar seu raciocínio desde a Grécia antiga com Sócrates, Platão e Aristóteles.” (pág. 126).
“Com Platão e sua filosofia, surge à distinção entre essência e aparência.” (pág. 126).
“Com Platão e sua filosofia, surge à distinção entre essência e aparência, e Châtelet enfatiza que durante o período medieval os filósofos cristãos explicarão que Deus, quando criou o mundo, tinha no seu entendimento, no seu espírito, essências eternas a partir das quais criou o que chamamos hoje criação, isto é, o mundo das aparências (idem, p. 49).” (pág. 126)
“Aristóteles, diferentemente de Platão, pensa que não é assim que se deve apresentar as coisas, se o que se quer é uma filosofia ativa, e desenvolve o seu raciocínio na linha de um “empirismo”, baseado na máxima de que para aprender é preciso fazer.” (pág. 126)
“A partir de um salto de quase 20 séculos, no tempo, Châtelet vem analisar o diálogo que a filosofia trava com a ciência da natureza, cujos expoentes são Copérnico, Galileu e Descartes.” (pág. 126).
“Com a evolução do mundo pelos grandes descobrimentos, a reforma, com o impulso das ciências e das técnicas que revolucionaram o tecido social e, consequentemente a racionalidade, a filosofia se vê às voltas com “novos conceitos políticos.” (pág. 126)
“Com Kant, no século XVIII, considerado o século dos filósofos que opõem não só aos teólogos, mas também aos metafísicos, vamos reencontrar pessoas que só “confiam na experiência, que se interessam pela ciência teórica, pelas técnicas, pela vida cotidiana, pelas transformações dos costumes”