Trabalho de Português
O papel da Escrita para com as Revoltas
Henrique Girardi e Murillo Valenciani
As manifestações políticas e sociais foram, e ainda são, importantíssimas para que o país progrida. Contudo, apenas a manifestação não é suficiente para convencer líderes e multidões, pois necessita-se que a ideia original da revolta percorra entre todos, e é aí que entra a escrita, presente em jornais, revistas, roteiros de jornalistas, artigos na internet, entre outros.
Nota-se, portanto, que onde não há mídia, não há aproveitamento das manifestações, e não se chega ao objetivo do protesto.
No período ditatorial do Brasil, as manifestações eram suprimidas pelos militares de forma que a mídia da época não conseguia difundir as informações, e esse feito era tão eficiente que as pessoas mal percebiam o quê de fato acontecia. Quem começava a pensar “desaparecia”, e assim, criava-se muito medo em quem era mais esclarecido. Nessa época, os ignorantes viviam “bem” e hoje, se perguntar, eles dirão que foi a melhor fase do Brasil.
Em contraste, hodiernamente a mídia está menos restrita, e agora, todos os tipos de informação poderão ser divulgados, e ainda mais rapidamente. Como um exemplo, podemos observar a manifestação de 2015 contra o “governo Dilma”, que além de divulgada, foi provocada pela imprensa parcial que o Brasil possui. Há dados que confirmam que a mídia foi tendenciosa ao informar que havia 250 mil pessoas fazendo manifestações em todo o Brasil, porém policiais afirmam que era mais de 1 milhão.
Percebe-se, logo, que o problema de antigamente era que não consegui-am difundir as informações, e atualmente, apesar da mídia estar livre, é parcial, tendenciosa e influencia a opinião das pessoas de acordo com interesses pessoais dos escritores e seus chefes, donos de emissoras, e outros meios de comunicação em geral.