trabalho de pedagogia
Atividades Avaliativa II
Disciplina: Educação para a diversidade
Professora: Barbara Negrini Lourençon
Aluna: Márcia Cristina Lima
2013
Mococa
O processo de transformação da escola comum é lento e não pretende gerar maior marginalização do que já existe. Nas escolas especiais, tais como hoje se apresentam, para que haja um processo de mudança, cujo movimento ruma para novas possibilidades para o Ensino
Comum e Especial, há que existir uma ruptura com o modelo antigo de escola. Porque não há como caminhar com um pé em cada canoa como diz a autora Maria Teresa Eglér Mantoan.
O Ensino Escolar Comum e o despreparo dos professores, por sua vez, não podem continuar sendo justificativa dos que querem escapar da inclusão escolar, pelos mais diferentes motivos. De fato, esse despreparo dos professores e das escolas tranquiliza e é o argumento favorito de muitos pais de crianças e jovens com deficiência, que acharam uma boa saída para fugir da Inclusão. Felizmente, nem todos são tão ingênuos que conseguem
“engolir” essa argumentação. Surpreende-me que ela ainda esteja sendo utilizada! Como prepará-los sem que possam viver a experiência e o desafio das diferenças, nas suas salas de aula? Que motivos teriam para se mobilizar? Para buscar novas respostas educacionais?
Em uma palavra, a inclusão não pode mais ser ignorada. Ela está tão presente que
motiva
pressões
descabidas,
que
pretendem
nos
desestabilizar a qualquer custo.
Aos contrassensos pelos quais a Escola Inclusiva é tão combatida, temos de responder com o sentido pleno que damos à escola que queremos para todos os brasileiros: uma escola que reconhece e valoriza as
diferenças.