trabalho de patologia
O artigo tem por objetivo relatar que a inflamação crônica está presente em muitos estágios das doenças crônicas, e que a dieta tem um papel importante na redução do risco dessas doenças e associa uma dieta inadequada a ativação do sistema imune inato provocando uma maior produção de mediadores pró-inflamatórios com uma redução dos antiinflamatórios, e que a prática de hábitos saudáveis alimentares, estão associados a melhora do estado inflamatório.
A inflamação é considerada uma resposta a estímulos agressivos através de um conjunto de alterações bioquímicas, fisiológicas e imunológicas. Após o organismo ser agredido por algum agente agressivo, são liberadas substâncias chamadas de mediadores da inflamação, que dão origem a resposta inflamatória.
Estas substâncias promovem a irrigação sanguínea local, produzem substâncias inflamatórias que aumentam a permeabilidade dos vasos sanguíneos e a quimiotaxia, nome dado ao processo químico onde as células do sangue como neutrófilos e macrófagos são levados ao local da lesão e consequentemente destruir os agentes causadores da inflamação.
Os mediadores inflamatórios agem de maneira local ou sistêmica durante a fase aguda e na fase crônica, ativando outras células envolvidas com o processo inflamatório, ampliando assim, a resposta inicial ao agente lesivo.
Entretanto o estado de inflamação crônica promove uma lesão tissular incipiente através da ativação ao longo prazo do sistema imune inato, podendo levar posteriormente a manifestação de doenças crônicas não transmissíveis.
A metodologia do artigo é baseada na revisão de literatura, considerando artigos científicos publicados nos últimos dez anos, onde se avaliou o efeito estatístico dos componentes dietéticos, especialmente dos macronutrientes, sobre os marcadores da inflamação em humanos adultos maiores de 18 anos e de ambos os sexos. Foram apresentados de maneira resumida estudos em