Trabalho de parasitologia
Parasitas são organismos que vivem em/ou sobre um hospedeiro e sobrevive às suas custas. Os parasitas possuem associações positivas e negativas com os hospedeiros, essas associações harmônicas e desarmônicas é que determinam uma possível patogenia causada por essa interação parasito-hospedeiro. Os parasitas que infectam o homem são divididos em três grupos: Protozoários, onde as estruturas de maior incidência são Giardia lamblia e Entamoeba coli; Helmintos, principais estruturas Hymenolepis nana e Ascaris lumbricoides; e Artrópodes. O sub-reino protozoa é constituído por cerca de 60.000 espécies conhecidas, das quais 50% são fósseis e o restante ainda vive até hoje; os protozoários englobam todos os organismos protistas, eucariotas, constituídos por uma única célula (NEVES et al, 2005). São divididos em sete filos, sendo que apenas quatro são de interesse da parasitologia humana: Sarcomastigophora; Apicomplexa; Ciliophora; Microspora. Os helmintos constituem um grupo muito numeroso de animais, incluindo espécies de vida livre e de vida parasitária. A ocorrência de helmintos no homem é muito comum (NEVES et al, 2005). A exemplo: cerca de 20% da população humana está parasitada por Ascaris lumbricóides, o que equivale a mais de 1 bilhão de pessoas. Estas infecções, em geral resultam para o hospedeiro, em danos que se manifestam de formas variadas. São divididos em dois filos, Platelmintos e Asquelmintos, e as classes que têm interesse parasitário humano são: Trematoda, Cestoda (ambas Platelmintos) e Nematoda (Asquelmintos). Os métodos para detecção de parasitas em fezes são diversos, em destaque o de Hoffmann baseado na sedimentação espontânea das fezes após duas horas. É um método específico para pesquisa de Schistosoma mansoni, porém por mostrar-se altamente eficiente também nas pesquisas de protozoários, este método é amplamente utilizado para a pesquisa dos demais parasitas.
2 OBJETIVOS
• Objetivos gerais