trabalho de matematica
As crianças quando chegam à sala de aula já possuem conhecimentos prévios, vindos da experiência pessoal, trazendo com ela muitas noções matemáticas incompletas e informais. A criança nasce e convive em um ambiente sociocultural em que o número é uma forma de expressão e comunicação, interagindo com pessoas e situações do seu cotidiano, resolvendo seus problemas por meio de trocas e ações que tem a ver com comparar, reunir, subtrair e repartir objetos reconhece número em alguns identificadores de telefone, canais de televisão, o número de seu sapato, comparação entre idades entre outros. Hoje, questiona-se qual a possibilidade de intervenção que o professor pode fazer para ajudar na construção do conceito de número.
Um grande problema nessa questão é em qual proposta pedagógica apoiar essa intervenção, pois de um lado aparece a teoria piagetiana que considera que o conceito de número e o contar dependem somente dos processos evolutivos do pensamento lógico, que o conceito de número depende do desenvolvimento dos processos de conservação, classificação e seriação, e que depende muito da faixa etária para se trabalhar cada área da matemática.
Outra teoria que sustenta essa possível intervenção é a de Vygotsky, para ele o sujeito é interativo, pois adquire conhecimento à partir de relações intra e interpessoais e de troca com o meio. Vygotsky defende dois níveis de desenvolvimento, o real o que a criança é capaz de fazer por si própria e o outro potencial, a capacidade de aprender com outra pessoa, a interação entre esses dois níveis é denominado (ZDP) Zona de Desenvolvimento Proximal. Ao observar a zona proximal, o professor pode orientar o aprendizado no sentido de adiantar o desenvolvimento potencial de uma criança, tornando-o real.
O conceito de número é elaborado por meio de um processo muito longo, vale lembrar que