Trabalho de martêmpera, austêmpera
Conteúdo 3.2 - Estágio de Têmpera 12 3.4 - Factores que Influenciam os Resultados de Têmpera 14 3.5 - Erros Cometidos na Têmpera 15
4.1 – Meios de arrefecimento na Martêmpera 17
5.–Meios de arrefecimento na austêmpera 21
Têmpera, Martêmpera e Austêmpera
1 - Introdução
A via tradicional para obter alta resistência nos aços é a têmpera para martensite. Esta é subsequentemente reaquecida, ou revenida, a uma temperatura intermédia, o que aumenta a tenacidade do aço sem grande perda de resistência. Para que se possa obter a resistência óptima, um aço tem pois de ser previamente transformado em martensite. Para isso, é necessário que o aço seja temperado a uma velocidade suficientemente rápida, que impeça a decomposição da austenite, durante o arrefecimento, em produtos como a ferrite, a perlite e a bainite. A adição de elementos de liga a um aço desloca normalmente as curvas TTT para tempos mais longos, permitindo evitar o nariz da curva durante a operação de têmpera, quer dizer, a presença de elementos de liga reduz a velocidade crítica de arrefecimento necessária para que um provete de aço fique completamente martensítico. Se esta velocidade critica não for alcançada, o provete de aço será martensítico nas regiões exteriores que arrefecem mais depressa, mas a menor velocidade de arrefecimento no centro originará bainite, ferrite ou perlite, dependendo das circunstâncias particulares. Deste modo surgem tratamentos térmicos tais como martempera e austempera, que tem como função atingir estruturas completamente martensiticas sem que ocorram defeitos ou grandes distorções, (que possam prejudicar a massa dos provetes) resultantes do rápido arrefecimento ou seja devido à severidade da têmpera.
2 – Temperabilidade
2.1 - Utilização dos diagramas TTT e de arrefecimento contínuo
Os diagramas TTT constituem um bom ponto de partida para avaliar a