Trabalho de Libras
Objetivo do texto é abordar a questão linguística a respeito da educação e principalmente ao ensino de português para alunos surdos em escola regular.
A questão linguística é a problemática na educação de surdos. O surdo aprende a escrita da Língua Portuguesa como um estrangeiro.
O bilinguismo para os surdos brasileiros tem sido uma questão não bem resolvida. A idéia de que o português instrumental deve ser a segunda língua dos surdos brasileiros esbarra no fato de que muitos desses indivíduos não aprenderam a LIBRAS como sua língua materna, carecendo, portanto, de uma primeira língua. O texto destaca: “ No que diz respeito, à língua materna na escola, pode-se dizer que a criança ouvinte vai à escola para refletir sobre as variedades e as adequações linguísticas, além de desenvolver habilidades de uso em sua língua e aprendê-la em sua modalidade escrita. A criança surda, contudo, na escola regular, em sua grande maioria, nem se apropriou de sua língua (e cultura) e, consequentemente, nem passou pela prática de letramento em sua primeira língua e é diretamente colocada em situação de apredizagem da língua do “outro”, a língua portuguesa.” (p.116). Dentro deste quadro, a inclusão de pessoas surdas em escolas regulares tem sido uma das maiores discussões da área da educação e da lingüística. A escola, em seu papel de instituição socializadora, seguia o viés da reabilitação do surdo para operar na sociedade como sujeito “normal”, um “ouvinte sem ouvir”. Essa prática trouxe um sério deficit para o desenvolvimento dessas pessoas. A sala de recursos nas escolas regulares pode ser vista como um lugar de ação pedagógica habilitadora, não reconhecendo as diferenças lingüísticas e culturais dos surdos e pouco ajudando na tarefa de dar-lhes uma educação eficiente. Mas nela, alunos aprendem, ou reforçam seus conhecimentos de LIBRAS ao mesmo tempo em que re-significam suas identidades culturais surdas, adotando