trabalho de Libras atps

A história dos surdos
A história dos surdos se inicia com a história da humanidade. Como a história dos ouvintes evolui, a dos surdos também, mas, muito mais lento.
Houve simpatizantes, curiosos, e também os que eram contra os surdos. Foram feitas experiências, avanços e regressos também.
Os grupos são pessoas que possuem sua língua, sua identidade e sua cultura.
Ao longo da história, os surdos sofreram muitas situações, foram considerados como deuses (Egito), lançados ao mar (Chineses), sacrificados (Galeses), lançados de precipícios (Esparta), eram considerados incompetentes (Aristóteles), declarados aptos a se comunicar com as mãos (Sócrates).
O monge católico Pedro Ponce de Leon fundou uma escola para surdos, e desenvolveu alfabeto manual.
Charles Michel de L’Épée contribuiu muito com a língua gestual, criou o Instituto Nacional de Surdos e Mudos.
Havia uma disputa muito grande entre o gestualismo que era o método francês e defendido pelos surdos, e o oralismo que era o método alemão, defendido pelos ouvintes.
Aspectos clínicos da surdez
Quem determina se uma audição tem ou não grau de perda auditiva é a Organização Mundial da Saúde – OMS. Em geral, além de considera o tipo, a OMS também classifica em graus as perdas auditivas. Os tipos dependem de onde “localiza-se” a deficiência no ouvido:
- se estiver na parte sensorial (parte do ouvido médio e interno) é surdez tipo neuro sensorial ou sensório-neural.
- se estiver na parte condutiva (ouvido externo que conduz o som para dentro) é surdez condutiva.
- se deficiência atingir as duas partes do ouvido chamamos de surdez mista.
“Dentro” dos tipos de surdez existem ainda as classificações que ocorrem de acordo com o grau da perda auditiva, que é medido em decibéis – db.
Perda auditiva de até 25 db – audição em grau normal.
Perda auditiva de 26 a 40 db – deficiência em grau leve.
Perda auditiva de 41 a 70 db – deficiência em grau moderado.
Perda auditiva de 71 a 90 db – deficiência em grau severo.