Trabalho De Junia

Esporte: sinônimo de saúde, educação e inclusão
Natação, atletismo, ciclismo, escalada esportiva, futebol, goalbol e judô. Essas são as modalidades esportivas mais praticadas no Brasil pelos deficientes visuais. As restrições são poucas para essas atividades, que podem ser feitas com segurança.
O deficiente visual tem total condição de fazer atividades físicas. Pode até mesmo praticar esportes de aventura, como mergulho e canyoning (que tem por objetivo a exploração dos leitos do rio). Para isso, porém, são necessárias pequenas modificações no que diz respeito às regras e à adaptação dos locais em que as atividades serão realizadas.
O esporte adaptado surgiu no início do século XX de forma muito tímida. Na primeira década do século existiam competições para jovens portadores de insuficiência auditiva. Por volta de 1920, surgiram as atividades para aqueles que tinham alguma espécie de deficiência visual, especialmente a natação e o atletismo.
O esporte adaptado, porém, começou a ganhar mais força após a Segunda Guerra Mundial, quando os soldados voltaram para os seus países de origem com vários tipos de mutilações e outras deficiências físicas. Na Inglaterra, por iniciativa do médico Ludwig Guttmann, indivíduos com lesão medular ou amputações de membros inferiores começaram a praticar jogos esportivos em um hospital em Stoke Mandeville. Nos Estados Unidos, por iniciativa da Paralyzed Veterans of America (PVA), surgiram as primeiras equipes de basquetebol em cadeira de rodas e as competições de atletismo e natação. A partir daí, o esporte para portadores de deficiências físicas não parou de crescer e desde 1960 ocorrem os Jogos Paraolímpicos.
Mas não é preciso ser atleta profissional para praticar algum esporte. A atividade física é um importante facilitador no caminho das pessoas portadoras de baixa visão e de cegueira em direção à emancipação social. “Os exercícios são a chave que os profissionais de saúde usam para melhorar as limitações impostas a esses