trabalho de investigacao
Obtém-se um solenóide quando um fio é enrolado sob a forma de uma bobina, como ilustra a Figura 9.6(a). Na discussão que se segue consideraremos o solenóide infinito. Na Figura 9.6(b) temos um corte longitudinal do solenóide. Usando argumentos de simetria é fácil mostrar que são nulos os campos entre os fios e na parte externa do solenóide. No interior do solenóide o campo tem o sentido indicado (da esquerda para a direita).
Figura 9.6
Vamos usar a lei de Ampère para calcular o módulo de B no interior do solenóide. A corrente que atravessa o retângulo abcd (a amperiana selecionada) é igual à corrente, i, multiplicada pelo número de espiras que atravessa a amperiana. Como o solenóide tem um número infinito de espiras (na prática, um número muito grande de espiras), a corrente que entra na lei de Ampère é calculada em termos da densidade de espiras. Supondo que temos n espiras por unidade de comprimento, a corrente que atravessa a amperiana será nLi. Assim,
O sentido do campo magnético no interior do solenóide pode ser determinado pela regra da mão direita: o polegar dará o sentido de B quando os outros dedos indicarem o sentido da corrente
A integral fechada pode ser desdobrada, resultando
Na região externa ao solenóide, B=0, de modo que
Na região interna, o campo magnético é perpendicular às linhas ab e cd, de modo que
Portanto, a integral que resta resulta em
BL=m0nLi
Finalmente, o campo no interior do solenóide será
B=m0ni (9.4)
Esta simulação permite visualizar o efeito geométrico de um solenóide, sobre as linhas de campo magnético. A equação 9.4 foi deduzida supondo-se um solenóide infinito. É óbvio que isso é uma idealização. Na prática, usa-se um solenóide longo, isto é, um solenóide em que a razão entre o seu comprimento e o diâmetro da sua seção reta seja tão grande quanto possível. Quanto maior esta relação, mais próximo do caso ideal. No aplicativo podemos variar o raio do