trabalho de historia
Europa, por apenas exportar cereais para todo o Velho Continente. 80% de sua população economicamente ativa vivia no campo, em muitas regiões sequer se conhecia o arado. Os camponeses viviam na miséria. Trabalhavam, com a temperatura em torno de 25°C, com roupas de trapo e bota de papelão, enquanto o czar vivia acalentado luxuosamente.
O povo não agüentava mais e, em janeiro de 1905, os mujiques (camponeses), operários e demais pessoas da comunidade organizaram uma passeata em São Petesburgo, liderados pelo padre Gapon, da Igreja Ortodoxa Russa.
Nessa passeata levariam ao czar Nicolau II um documento clamando por alguns direitos sociais e contando ao querido czar a situação do povo russo. Acreditavam que Nicolau II não sabia que o povo russo passava fome e vivia na miséria e que, quando lesse a carta, ele livrarseia dos assessores maus e os ajudaria. Nesse clima de paz crianças, mães com filhos no colo e homens humildes iam, calmamente, cantando músicas religiosas, em direção ao czar. Porém, este, ao ver o povão reunido, considerando isso uma insolência, não quis nem saber de conversa e ordenou aos cossacos, tropa de soldados imperial, o imediato extermínio de todos. Os cossacos se postaram e, ao grito de permissão para atirar, coloriram de vermelho a branca neve que pisavam. A cavalaria completou o massacre cegando, com furos no olhos, as crianças e mutilando o ventre das mulheres grávidas. Gigantescas valas foram abertas para despejar os corpos, que eram removidos por dezenas de caminhões.
Milhares morreram cruelmente, porém os ricos da Rússia não tiveram seu dinheiro e privilégios abalados. Esse foi