Trabalho de historia
aproveitada para o desenvolvimento de problemas económicos E é altamente duvidoso que qualquer seus filhos
Desapareceu a religião? De forma alguma. Ela permanece e frequentemente exibe uma vitalidade que se julgava extinta. Mas não se pode negar que ela já não pode frequentar aqueles lugares que um dia lhe pertenceram: foi expulsa dos centros do saber científico e das câmaras onde se tomam as decisões que concretamente determinam nossas vidas. Na verdade, não sei de nenhuma instância em que os teólogos tenham sido convidados a colaborar na elaboração de planos militares. Não me consta, igualmente, que a sensibilidade moral dos profetas tenha sido industrial, convencido de que a natureza é criação de Deus, e portanto sagrada, tenha perdido o sono por causa da poluição. Permanece a experiência religiosa — fora do “nulo da ciência, das fábricas, das usinas, das armas, do dinheiro, dos bancos, da propaganda, da venda, da compra, do lucro. É compreensível diferentemente do que ocorria em passado muito distante, poucos pais sonhem com carreira sacerdotal para os A situauação mudou. No mundo sagrado, a experiência religiosa era parte integrante de cada um, da
.No mundo dessacralizado
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mesma forma como o sexo, a cor da pele, os membros , a linguagem. Uma pessoa sem religião era uma anomalia as coisas se inverteram. Menos entre os homens comuns, externos aos círculos académicos, mas de forma intensa entre aqueles que pretendem já haver passado pela iluminação científica, o embaraço frente à experiência religiosa pessoal é inegável. Por razões óbvias. Confessar-se religioso equivale a confessar-se como habitante do mundo encantado e mágico do passado, ainda que apenas parcialmente. E o embaraço vai crescendo na medida em que nos aproximamos das ciências humanas, justamente aquelas que estudam a religião.
Como é isto possível? Como explicar esta distância entre conhecimento e