Trabalho de gestão inclusiva
Dentro de uma escola os desafios são enormes e quando trabalhamos com alunos que termos dificuldades de aprendizagem estes desafios ficam ainda maiores. Dentro de uma sala de aula encontramos a diversidade e muitas vezes nos faltam instruções, preparação e conhecimento para lidar com ela.
A Associação Brasileira de Déficit de Atenção divulgou recentemente algumas dicas para auxiliar o trabalho do professor no trabalho com crianças portadoras de TDAH, elas não funcionam como uma receita ou como um manual de instruções, mas é um ponto de partida por onde escolas e professores podem começar atendendo seus alunos de uma maneira mais justa.
Antes de qualquer coisa, os professores devem fazer uma avaliação dos pontos abaixo:
Qual é a dificuldade mais importante do aluno portador de TDAH? O que mais atrapalha no desempenho escolar daquele aluno?
Ao conseguir responder essas perguntas, o professor cria melhores condições para traçar as estratégias que aplicará em sala de aula. Quando se conhece aquilo que de fato tem atrapalhado o bom desempenho de um determinado aluno fica mais fácil pensar em solução viáveis e eficazes.
Depois disso, o segundo passo importante é saber distinguir o que o portador é capaz de fazer do que ele não é (principalmente ao lidar com comportamentos disruptivos) e assim não criar expectativas irreais. Talvez essa seja uma das partes mais difíceis, mas não desanime observar o aluno e estudar sobre o TDAH são as melhores formas de se preparar para fazer essa ditanção sobre o que é sintoma e/ou consequência do transtorno daquilo que não é. Nesse sentido, cuidado para não repreender o tempo todo: sintomas primários NÃO podem ser punidos!
Recompensar progressos sucessivos ao invés de esperar pelo comportamento perfeito! Essa é uma dica de ouro! Independente de ser portador de TDAH, essa dica deve valer para todos e para todo processo de mudança importante. Para o TDAH é ainda mais válido porque os portadores tem mais