Trabalho De Geografia
O português são-tomense é dialeto da língua portuguesa falado em São Tomé e Príncipe.
O dialeto contém muitas características arcaicas na pronúncia, vocabulário, gramática e sintaxe. Já foi o dialeto dos donos das “roças” e da classe média, mas agora é o dialeto das classes médias e baixas, onde os ricos usam a pronúncia padrão do português europeu. Recentemente as classes médias e baixas estão usando está pronúncia, apesar da pronúncia, gramática e sintaxe serem similares aos do português brasileiro.
São Tomé é o terceiro país na ordem de porcentagem de falantes de português (depois de Portugal e Brasil), com mais de 95% da população falando português, e mais de 50% da população usando – a como primeira língua.
Do ponto de vista da ortografia e da gramática, São Tomé e Príncipe segue as regras do português europeu. A 17 de novembro de 2006, São Tomé e Príncipe ratificou o Acordo Ortográfico de 1990 e os dois protocolos modificados, sendo o terceiro país (após o Brasil e Cabo Verde) a concluir toda a tramitação para a sua entrada em vigor. No entanto, até ao momento, no país continuam a vigorar as normas do Acordo Ortográfico de 1945. Folclore No folclore santomense são de destacar a sobrevivência de dois autos renascentista (século XVI): “A tragédia do marquês de Mântua e do Príncipe D. Carlos Magno”,denominado localmente de “Tchiloli” e o “São Lourenço” (por ser representado no dia deste santo)e que é idêntico aos [“Auto de Floripes”] que ainda hoje é representado na aldeia das Neves, perto de Viana do Castelo. A Cena Lusófona editou um livro, Floripes Negra, onde Augusto Batista, ensaísta e fotógrafo, fazem um levantamento sobre as origens do “Auto de Floripes” e as suas ligações com Portugal.