trabalho de geografia
Foco narrativo: Primeira pessoa (narrador protagonista). No conto o autor faz uma reflexão sobre o espelho, não se passa em um local exato porém ele comenta que é do interior e em parte do conto, conta algo que aconteceu com ele quando se viu em um espelho num lavatório de edifício publico.
"O Espelho" da obra Primeiras Estórias, é uma narrativa em primeira pessoa, em que o narrador treva uma batalha contra ele próprio, diante de um espelho, a fim de entender o sentido do mundo e o que há por trás da aparência humana. Começa por narrar as várias formas de espelhos, fazendo uma analogia com a forma como o homem se vê e também enxerga o mundo. O narrador busca meios para ver a sua essência além daquilo que o espelho reflete. Ele cada vez que se olha no espelho, vai vendo imagens distorcidas, espectros aterrorizantes dele mesmo. Fez tal experiência por meses até que um dia não viu mais imagem alguma de si mesmo. Passou mais algum tempo sem ao menos passar os olhos em um espelho, quando resolve ver-se novamente avista apenas um rosro de um menino, um quase rosto, se satisfaz com sua revelação, pois a verdade da vida. O narrador em todo o conto remete-se ao leitor como senhor, induzindo o leitor a acompanhá-lo e desvendar a vida por trás do seu reflexo. Guimarães aborda questões filosóficas para explicar a verdadeira face do ser humano, que as coisas não são como vemos, que a capa que nos recobre muitas vzes esconde um ser horrendo, dentro de nós mesmos. Rosa deixa nesse conto a reflexão do olhar sobre a vida, sobre quem realmente somos, e faz-nos buscar o autoconhecimento, o olhar crítico sobre nós mesmos, a fim de nos decifrarmos.
O espelho é o centro da obra Primeiras Estórias, de Guimarães Rosa, onde o narrador, em primeira pessoa, conta de sua luta para provar a falta de lógica e de sentido do mundo. Diante de um espelho, foi descobrindo com o passar dos dias a mentira que é a aparência humana. Num processo de “desimaginar-se”, vai verificando que o