TRabalho De Forma O
Curso: Serviço Social
Regyane da Silva Dias
Cidadania no Brasil: O longo caminho
Belém
Abril/2015
Universidade da Amazônia
Curso: Serviço Social
Professora: Jane Melo
Aluna: Regyane da Silva Dias
Turma: 2SSN1
CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.
Na obra de José Murilo de carvalho, ele desenvolveu um apanhado histórico, do progresso da cidadania, desde a Independência em 1822 até a primeira República em 1930, colocando alguns fatos da época da colonização. De 1500 até 1822 o Brasil viveu sob os comandos da metrópole. O empreendimento de Portugal no Brasil era puramente comercial e a atividade lucrativa mais incidente foi à produção de açúcar. No entanto, as características fundamentais dessa atividade exigia o acúmulo de capitais e mão de obra excessiva, o que acarretou dois pontos negativos: a intensificação da desigualdade e o tráfico e a escravidão dos africanos no país. A sociedade latifundiária e escravocrata não contribuiu para a formação de cidadãos. Os escravos não eram cidadãos, pois eram considerados propriedades de senhores, tampouco era os indivíduos livres que não usufruíam de seus direitos, pois lhes faltava educação, até mesmos os senhores não eram cidadãos, pois lhes faltava o próprio sentido da cidadania e a noção. O fato é que não havia o poder público, ou seja, o poder que garantisse os direitos civis e a igualdade de todos perante a lei. A independência trouxe grandes avanços, porém os direitos civis continuam banalizados devido à manutenção da escravidão. Ainda que tenha havido eleições continuamente de 1822 até 1930, os direitos políticos não eram exercidos de forma absoluta. Mais de 85% da população era analfabeta, não tinham noção do que era um governo representativo de fato, logo as eleições era um mecanismo de dominação dos políticos locais e não um fato de cidadania. A escravidão penetrava em todas as classes, em todos os