Trabalho de Fititerapia

RESUMO

Os fitoterápicos são medicamentos obtidos através de matérias primas das plantas medicinais ou mesmos seus princípios ativos. É caracterizado pela sua eficácia na cura de doenças ou na amenização de seus sintomas. Sua eficácia e segurança são validadas através da etnofarmacologia, documentações científicas publicadas e por ensaios clínicos, devidamente fiscalizados pela ANVISA. Como todo medicamento, os fitoterápicos têm seus benefícios e riscos, e como este na maioria das vezes é usado através de conhecimentos empíricos há vários casos de intoxicações diagnosticas ao longo da literatura. Os usuários de medicamentos fitoterápicos são, predominantemente, pessoas adultas e idosas, que utilizam outros medicamentos como tratamento principal de doenças crônicas. Apesar de não ser reconhecido como uma especialidade médica a Fitoterapia vem ganhando espaço como um novo recurso terapêutico para doenças como uma simples indigestão a cura de doenças crônicas como o câncer e a AIDS.

1. INTRODUÇÃO
A fitoterapia é caracterizada pela melhora de estados patológicos pela utilização de substratos naturais (plantas frescas e/ou secas, assim como preparadas à base das mesmas) a fim de prevenir, aliviar ou curar uma doença (Kalluf, 2008). Deve-se observar que a definição de medicamento fitoterápico é diferente de fitoterapia, pois não engloba o uso popular das plantas em si, mas sim seus extratos. Os medicamentos fitoterápicos são preparações elaboradas por técnicas de farmácia, além de serem produtos industrializados. O tratamento com plantas é conhecido desde 2800 – 5000 a.C na Mesopotâmia, onde se valorizava o espírito e o homem estava a serviço dos deuses; a doença então era sinal de pecado. Na China (2000 a. C) havia utilização do Gimseng, Cinamom, Efedra e Canfora. Galeno em 130 – 201 d. C era médico em Roma e entendia a doença como um desequilíbrio entre os líquidos do corpo: sangue, linfa,