Trabalho de filosofia
Para Freud a pulsão nunca se dá por si mesma, sendo que, o consciente e o inconsciente não se aplica às pulsões. As pulsões só é conhecida pelos seus representantes, que são a idéia (vorstellung) e o afeto (affekt). Sendo assim Freud considera a pulsão um caráter mitológico, pois apesar de uma teoria científica surgir a partir de uma serie de fatos empíricos, isto se da a um conjunto de construtos teóricos e não noções descritivas, produzindo o real. Neste conceito de pulsão houve uma confusão que já foi muito bem esclarecida, no que diz respeito aos termos “pulsão” e “instinto”. Pulsão Sexual no original alemão é Trieb, que tem um significado distinto do termo “Instinkt”. Instinto (instinkt) é um padrão de comportamento, hereditariamente fixado e que possui um objeto específico, já o Trieb não implica nem comportamento pré-formado, nem objeto específico, seu significado se aproxima mais de impulso do que instinto. Pulsão nos remete a idéia de impulso, ação, que nos leva em direção a algo através das infinitas possibilidades de se representar desejo. Segundo Freud “Pulsão é um conceito mental ou somático”. Assim, conhecida como representantes psíquicos da pulsão. Ele afirma ainda que, uma pulsão nunca pode tornar-se objeto da consciência e que mesmo no inconsciente ela é sempre representada por uma idéia ou por um afeto. Portanto temos que saber diferenciar pulsão, de representante psíquico da pulsão e a pulsão enquanto representante de algo físico. Em torno da noção de representação, Freud propõe a seguinte distinção: • Representação: Representação da idéia. Se opõe ao afeto. Não se trata apenas de um correlato a nível psíquico do objeto, mas de uma inscrição desse objeto nos sistemas mnêmicos. • Representante Psíquico: é a “representação” psíquica da pulsão. Abrange tanto o representante psíquico como o afeto. • Representante Pulsional: representa somente a pulsão, podendo empregar esse