trabalho de filosofia
A Desconstrução do Sujeito e da Realidade:
Freud e a Psicanálise
Prof. Maicon Martta
Nietzsche com suas análises profundas sobre a natureza humana mostrou que nem sempre a razão governa nossas ações. É a Vontade de poder, que para Nietzsche, rege essa condição. É a superação de si mesmo e de tudo o que nega à vida e a existência do eu. Todo esse pensamento lançou as bases para o surgimento da psicanálise, desenvolvida por Freud no início do século XX. Por psicanálise entende-se tanto a descrição da mente, da psique humana em geral, quanto um método de tratamento para distúrbios nervosos e psíquicos.
Freud concordava com Nietzsche em relação a uma desconstrução do sujeito racional. O homem não é apenas um ser racional como defendiam os filósofos iluministas do Séc. XVIII, o homem também é pulsão, impulso. Com frequência, impulsos irracionais determinam nossos pensamentos, nossos sonhos e nossas ações. Tais impulsos irracionais são capazes de trazer à luz instintos e necessidades que estão profundamente enraizados dentro de nós. Foi desenvolvendo isso que Freud elabora a teoria do Inconsciente.
Assim, a vida psíquica é constituída por três instâncias, sendo que duas delas sendo inconsciente e uma apenas consciente. Essas instâncias são: O Id (isso), Ego(eu) e Superego (Super eu). O Id é a instância inteiramente inconsciente, o Ego a instância consciente, o Superego, por sua vez, possui aspectos conscientes e inconscientes.
O Id é formado por instintos,impulsos orgânicos e desejos inconscientes. Esses desejos Freud chama de pulsões. Estas são regidas pelo princípio do prazer, que exige satisfação imediata. O Id é a energia dos instintos e dos desejos em busca de realização desse princípio de prazer. Freud descobriu que esses instintos são de natureza sexual e por isso empregou um termo para se referir a eles: Libido (que em latim significa lascívia, luxúria, desejo sexual). Dessa forma, o Id é o