Trabalho de economia
Cerca de 9,1 milhões de famílias brasileiras (62.5%) tiveram contas atrasadas.
Maior vilão foi o cartão de crédito, com 75,2% de endividados.
O número de famílias brasileiras com dívidas cresceu em 2013, segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC). Em média, 62,5% das famílias relataram ter dívidas no ano passado, contra 58,3% em 2012. A estimativa é que 9,1 milhões de famílias tinham dívidas em 2013.
Grande parte das dívidas é no cartão de crédito: 75,2% dos endividados dizem dever nessa modalidade. Bem atrás, com 18,7%, aparecem os carnês. O financiamento de carro é fonte de dívidas para 12,2%, enquanto 10,5% devem no crédito pessoal.
Apesar da alta no número de endividados, houve melhora no perfil. A média dos que relataram estar muito endividados caiu de 13% em 2012 para 12,4% no ano passado. Já o percentual de famílias que dizem estar pouco endividadas aumentou de 24,5% para 27,2% na mesma comparação.
Houve melhora também, segundo a CNC, no percentual de famílias que dizem não ter condições de pagar suas dívidas, que caiu de 7,1% para 6,9%. Também foi verificada queda no percentual de famílias com contas em atraso, de 21,4% para 21,2%.
Geradoras lucram com a falta de energia
Balanços de geradoras que optaram por não renovar concessões comprovam que estratégia foi acertada
Enquanto governo e distribuidoras de energia discutem como minimizar os prejuízos da estiagem prolongada, geradoras que optaram por não renovar concessões mostram, em seus balanços, que a estratégia rendeu bons resultados em 2013. Cemig, Cesp e Copel se beneficiaram com a alta dos preços no mercado de curto prazo, que se tornou obrigatório para empresas de distribuição que ficaram descontratadas após a entrada em vigor das regras propostas pela Medida Provisória 579, que antecipou a renovação das usinas. A expectativa do mercado é que os resultados do primeiro trimestre de 2014 seja ainda