trabalho de contabilidade sucessão familiar
empresa familiar
Os empreendimentos familiares surgiram no Brasil, junto às companhias hereditárias, assim contribuindo para o aumento de empresas deste seguimento no país. Segundo Gersik (1997, p. 2 apud Trajano 2008), 40% das quinhentas maiores empresas listadas pela revista Fortune são de propriedades de famílias ou por elas controladas, tais como: Du Pont, Ford, Chase Manhattan, Cargill, Corning Glass, Upjohn e Firestone.
Empresas deste porte geram cerca metade do Produto Nacional Bruto (PNB) dos Estados Unidos, já no Brasil este segmento corresponde 80% da quantidade de empresas privadas, e responde por mais de 60% da receita e por 67% dos empregos. Nesse ramo, o sucesso do negocio é desejado por todos os integrantes da família, os quais esperam que o empreendimento seja passado de sucessor para sucessor. A empresa familiar deve identificar as suas forças e fraqueza, suas oportunidades e ameaças, geralmente encontra-se três tipos de empresa familiar:
A tradicional, que mais corresponde ao estereótipo da instituição, o capital é fechado, existe pouca transparência administrativa e financeira e a família exerce um domínio completo sobre os negócios.
A de influência familiar, em que a maioria das ações esta em poder do mercado, mas a família, mesmo afastada da administração cotidiana, mantém uma influência estratégica através de participação acionária significativa.
A híbrida, onde o capital é aberto, mas a família ainda detém o controle, havendo, contundo maior transparência e participação na administração por profissionais não familiares.
O processo de sucessão na empresa familiar é assunto de grande importância, pois pode ser tratado com aspecto tanto administrativo, mas também podendo envolver pontos emocionais muito fortes e relacionados com a própria estrutura familiar.
A empresa familiar apresenta algumas desvantagens evidentes, quando é comparada com multinacionais e com as estatais:
1. Conflitos de