Trabalho de Brenda
As conquistas políticas burguesas – efetivadas no decorrer do século XIX – assentavam – se no crescimento econômico procedente dos investimentos industriais das potencias europeias, principalmente na chamada Segunda Revolução Industrial, que se consolidou a partir de 1860. Esse período caracterizou – se por inovação técnica que promoveram profundas transformações na vida social e asseguraram á Europa a condição de “senhora do mundo”. Fundamentalmente marcada pela ciência e tecnologia.
O desenvolvimento técnico – cientifico provocou também uma acirrada disputa entre os países industrializados. Se, no final do século XVIII, a Inglaterra liderava a Revolução Industrial, na segunda metade do século XIX, outras potências impunham – lhe concorrência, entre as quais se destacavam os Estados Unidos, a Alemanha e a França. As potências europeias procuravam conquistar regiões onde pudessem investir capitais que promovessem um retorno altamente lucrativo. Como, por exemplo, o caso de financiar o desenvolvimento de uma região pobre que se tornaria dependente dos empréstimos contraídos das nações industriais.
As iniciativas capitalistas industriais consolidaram – se em empresas, dando origem a grandes associações que mantinham o monopólio das atividades econômicas.
Esses monopólios favoreceram os banqueiros e industriais organizadas em grupos denominados de holdings (empresas possuidoras de capital), trustes (fusão de várias empresas do mesmo ramo) e cartéis (acordo entre empresas do mesmo ramo, visando a controlar os preços ou as cotas de produção).
Diante do grande excedente industrial, o neocolonialismo surgiu como a saída para o impasse econômico criado pelo capitalismo financeiro e monopolista: A industrialização do continente europeu marcou um intenso processo de expansão econômica. O crescimento dos parques industriais e o acúmulo de capitais fizeram com que as grandes potências econômicas da Europa buscassem a ampliação de seus mercados