trabalho de auditoria
Uma engenhosa fraude praticada pela internet foi desarticulada pela Polícia Judiciária Civil do Estado de Mato Grosso, na operação “Orion”, deflagrada nesta terça-feira (14), na capital mato-grossense, Cuiabá, e nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia e Ceará, para cumprimento de nove mandados de prisão temporária (cinco dias) contra pessoas envolvidas em furto qualificado mediante fraude de contas correntes do Banco do Brasil e interceptação telemática ilegal. 13 mandados de busca e apreensão também foram cumpridos em três empresas sediadas em Cuiabá, Rio de Janeiro e Bahia e 10 residências nos cinco estados. Dez pessoas foram presas, entre elas duas em flagrante. A operação “Orion”, que significa “O Grande Caçador” foi realizada simultaneamente nos cinco estados pela Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso, com o apoio da Delegacia de Repressão as Ações Criminosas Organizadas (Draco), do Rio de Janeiro, policiais civis dos Estados de São Paulo, Bahia e Ceará e Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) de Mato Grosso e Rio de Janeiro. As investigações da Gerência de Combate aos Crimes de Alta Tecnologia (Gecat), unidade da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil de Mato Grosso, foram iniciadas há oito meses com a descoberta de 450 relatórios gerados em arquivos de blocos de notas do Windows, encontrados em computadores de uma lan house de Cuiabá. Os arquivos continham informações de IP’s (Protocolo de Internet) de vítimas e assinaturas de um mesmo e-mail de uma conta no Hotmail, todos com informações idênticas no cabeçalho. A partir daí, a Gerência de Combate a Crimes de Alta Tecnologia (Gecat), começou a cruzar as informações e descobriu que estes dados eram informações cadastrais de correntistas do Banco do Brasil, incluindo senhas de 4, 6 e 8 dígitos. A equipe da delegada da Gecat, Maria Alice Barros Martins Amorim, chegou até o hacker que desenvolveu o aplicativo capaz de furtar dados de