Comunicação Integrada de Marketing
De acordo com Market Analysis e TerraChoice, a procura dos consumidores por produtos que se apresentam como ecologicamente corretos vem crescendo nos últimos anos, especialmente em decorrência do aumento da preocupação do consumidor global em relação às questões e problemas ambientais, como, por exemplo, o aquecimento global e as consequentes mudanças climáticas.
A expansão da demanda real e potencial por produtos mais “verdes” tem estimulado muitas empresas a se posicionar com uma oferta capaz de preencher a maior procura, algumas de forma genuína, congruente e transparente.
Segundo o estudo Monitor de Responsabilidade Social Corporativa 2010, realizado anualmente pelo instituto de pesquisas Market Analysis, os consumidores brasileiros acreditam que um selo verde capaz de certificar a forma responsável pela qual o produto foi fabricado constitui o melhor indício de compromisso socioambiental efetivo. Dois outros indícios importantes são as ações de investimento social privado realizadas pelas empresas fabricantes junto com ONGs ou instituições de caridade e uma certificação oferecido pelo governo.
Embora essas pistas não sejam as únicas existentes ou possíveis, e a sua eficácia altere conforme os diferentes segmentos da economia, o estudo constata o que os defensores dos selos e certificações defendem há algum tempo: a vinculação de uma etiqueta verde a um produto representa uma variável crítica relevante no processo de facilitar o reconhecimento por parte do consumidor de quem é responsável, como e por quê.
Essa nova tendência “verde” no mercado é, sem dúvida, um campo de oportunidades. No entanto, sob sua influência algumas empresas começam a associar seus produtos com funções ecoamigáveis duvidosas e oportunistas, sem critérios claros a respaldar suas pretensões ambientais, ou, ainda, utilizando símbolos e apelos visuais que podem induzir o consumidor a conclusões erradas sobre o produto ou serviço que deseja comprar.
De acordo com Emerson