Trabalho de Auditoria
A auditoria tem origem na área contábil e foi a partir do século XVII, na Inglaterra, durante a Revolução Industrial, que houve seu grande desenvolvimento (OLIVEIRA et al, 2013).
Na área da saúde, a auditoria aparece pela primeira vez em 1918, no trabalho realizado pelo médico George Gray Ward, nos Estados Unidos, para avaliação da qualidade da assistência prestada ao paciente através dos registros em seu prontuário. Na área da enfermagem, somente em 1955 é que surgiu o processo auditoria, com a publicação de um trabalho desenvolvido no Hospital Progress, nos Estados Unidos (KURCGANT apud ANTONINE, 2011)
Porém, apenas em 2001 as atividades desenvolvidas pelo profissional de enfermagem em auditoria foram estabelecidas e aprovadas pelo Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) por intermédio da resolução nº 266/2001 (PINTO, MELO, 2010).
A auditoria de enfermagem é definida como uma avaliação sistemática da qualidade da assistência prestada ao cliente obtida por meio da análise de prontuários, do acompanhamento do cliente e da verificação da compatibilidade entre os procedimentos que foram realizados e os itens que serão cobrados na conta hospitalar (OLIVEIRA et al, 2013).
Historicamente, o processo de auditoria na área de saúde esteve associada ao faturamento, no entanto atualmente passou a integrar uma visão holística da instituição, comprometendo-se também com a qualidade da prestação de serviço. A Auditoria pode ainda ser abordada como um processo de auto avaliação das ações desenvolvidas, visto que após análise dos indicadores de serviço, torna-se possível elencar as deficiências e assim prover de subsídios para tomada de decisões corretivas e/ou preventivas.
A auditoria não deve ser entendida como um método de fiscalização, punitivo; repressivo, e sim deve ser encarada como um processo positivo e educacional. Percebemos que possibilita, também, o crescimento profissional já que pode redimensionar as ações depois de verificados os potenciais e