trabalho da Crisma

1. A Virtude da Fortaleza
È uma virtude moral que dá segurança nas dificuldades, firmeza e constância na procura do bem. (cf. CIC. 1808)
Pode se dizer que hoje, muitos não tomam consciência deste dom, pois seus atos vem de uma moral “sem moral”. Não se tem aquele ímpeto de superar os obstáculos que se nos apresenta no decorrer da vida, ainda pior quando, o que se deve realizar é para um benefício do outro e que não favorece ao provado. Os atos tomados baseiam se em proveito próprio.
Ainda diz-nos o catecismo da Igreja Católica: “A virtude da fortaleza nos torna capazes de vencer o medo, inclusive da morte, de suportar a provação e perseguições”.
A morte consiste na passagem da vida terena para a vida eterna, nos ensina a Santa Madre Igreja. Em tempos de pós-modernidade, muitas das vezes a morte está sendo encarada como algo terrível ao ser, principalmente quando se pensa que deixará tudo para trás, aí, muitos evita tudo e qualquer coisa que lhes possa tirar-lhes a vida, até fechar em si mesmo. Ou ainda se pode verificar a perda do medo da morte, por não conseguir, ou querer, lutar contra o mau que insurge contra a vida acarretando a morte física e espiritual.
A fortaleza nos é de fato a virtude do bem árduo. Como um guerreiro que se esforça por vencer a batalha em face de um objetivo patriótico, ela nos fortalece e nos faz forte durante o trajeto do objetivo a alcançar. Mas ainda por pensar, fica uma pergunta no ar: Por nos auxiliar nos propósitos próprios, não nos auxiliaria também para o bem do outro? Com o individualismo que insurge a resposta se nos apresenta como negativa, pois não se encontra afinco na doação de si para o auxilio de outrem. Deixa se de exercer a justiça em virtude de um bem comum é meio que uma prática dos que se sentem injustiçados, pelo fato de que lhes acarretará um grande sacrifício e perda, causando-lhes cansaço do ser, caindo no desânimo, na preguiça por tanto combater. Mas que por desanimar tanto não se pode esquecer o que