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DIRETRIZES E NORMAS DIOCESANAS “AD EXPERIMENTUM”
PARA O SACRAMENTO DA CRISMA

1. Os sacramentos da fé são “sinal” do amor de Deus, imagem visível de uma realidade invisível, sinal terrestre que revela e atua uma presença transcendente e santificante. Destinam-se à instrução de fé e, por palavras e coisas, alimentam, fortalecem e exprimem a mesma fé (cf. Sacrosanctum Concilium, 59). Realizam em nós o mistério de Cristo que se fez homem e, na cruz, deu sua vida por nós; morrendo, destruiu a morte, e ressurgindo, envia-nos em missão; e destinam-se à santificação dos homens, à deificação do Corpo de Cristo e, ainda, ao culto a ser prestado a Deus.

INTRODUÇÃO:

2. A vida de cristão que começou no batismo deve atingir a plenitude no sacramento da confirmação, como aconteceu com os discípulos de Jesus no Pentecostes (At 2,1-4). Nos primeiros séculos da Igreja, as celebrações do batismo, crisma e eucaristia eram conjuntas e constituíam uma profunda unidade. “Hoje, não por motivos teológicos, mas históricos e pastorais, são normalmente celebrados em momentos diferentes na vida do cristão” (cf. Estudos da CNBB n° 61, p. 11). 3. “É dever dos pais cristãos interessar-se habitualmente pela iniciação dos filhos, na vida sacramental, suscitando e fazendo crescer neles o espírito de fé, e preparando-os para a recepção frutuosa dos sacramentos da confirmação e da eucaristia, por vezes através dos encarregados de sua formação catequética. Esse dever dos pais se manifesta também por sua participação ativa na celebração dos sacramentos” (Ritual da Confirmação n° 3). 4. “Assim o sacramento do batismo e da crisma conferem direitos, deveres e responsabilidades aos fiéis, conduzindo-os à missão... Atualmente, o sacramento designa o fortalecimento na fé, a aquisição da maturidade e o compromisso na missão apostólica” (Dicionário informativo bíblico, teológico e litúrgico com aplicações práticas). 5. “Os batizados prosseguem o caminho de sua iniciação cristã