TRABALHO CIDADE ANTIGA
Análise crítica da obra:
A Cidade Antiga nos mostra o caminhar da história de Roma e Grécia, e principalmente a influência da religião em todos os aspectos de convivência e transformação da época. No aspecto família, bem como todos os institutos jurídicos tinham sua base que era a religião. Pode-se dizer que a religião foi a inspiração para as transformações mais significativas e, que na contemporaneidade ainda faz seu papel, mas não tanto quanto antigamente. Haviam crenças, rituais e prestação de culto aos antepassados como forma de agradecimento, e com objetivo de proteção do lar e familiares, esses eram os seus maiores bens. Tais atos eram considerados sagrados e de poder supremo e nascia naturalmente do espírito humano, como por exemplo, as reverências aos seus deuses, sentimento e respeito. Pode-se dizer que se a família não tivesse os princípios religiosos e fosse somente formada pelos sentimentos do homem em si, não seria da mesma forma. Há muita semelhança entre os gregos e romanos no que se refere a institutos jurídicos. A mulher era totalmente submissa ao homem, primeiro ao pai e depois ao marido, um exemplo para compreensão é o de adultério, pois se a mulher adulterasse, o marido tinha poder de morte sobre ela. Após casar-se a mulher deveria renunciar o culto do seu pai para prestar culto ao deus do marido. Entretanto, só havia a justiça para o homem, que respondia pelos demais membros da família. É fácil perceber que a mulher apenas servia para a reprodução, mas nem reproduzida ela poderia ser.
O nascimento de uma mulher não satisfazia o casamento, pois só o homem podia herdar a responsabilidade religiosa, então era permitida a adoção. Percebe-se que os laços sanguíneos eram menos importantes que a necessidade em manter viva a sua religião, tanto que os parentescos de sangue só eram considerados da família se tivessem o culto em comum, isto é, adorassem ao mesmo deus. A propriedade era religiosamente indivisível, pois lá eram