Luckesi afirma que as instituições de ensino, particulares ou públicas, do ensino fundamental ao universitário, devem compreender claramente a importância de distinguir exame e seleção de avaliação. O autor, nos seus textos, expõe as características entre exames escolares feitas através de provas e avaliações da aprendizagem, totalmente oposta uma a outra. A primeira detém poder de aprovação / reprovação, pontualidade nas respostas, classificatórias, seletivas, estatísticas, antidemocrática e fundamentada na prática pedagógica autoritária – a Pedagogia Tradicional; a segunda é diagnóstica processual, dinâmica, inclusiva, democrática e fundamentada na prática pedagógica dialógica. Afirma que a vigência, ainda atual, da prática pedagógica tradicional, baseada nos modelos exames católico (Ratio Studiorum) ou protestante (Didática Magma), em função de sermos herdeiros e vivermos, ainda, um modelo burguês, seletivo e excludente, de sociedade e razões psicológicas dos professores. Luckesi defende a aplicação da Pedagogia Construtiva, como elemento fundamental para efetuar de modo eficiente o acompanhamento da aprendizagem escolar a Pedagogia Construtiva, compatível com o momento histórico presente, baseada nos seguintes fatores: compreensão do ser humano como ser em construção, que se desenvolva o princípio formativo e o princípio organizativo, admita que os educadores precisam de formação consistente e adequada para atuar profissionalmente, que a avaliação da aprendizagem seja elabora em ações traduzidas do cotidiano baseada em conceitos adequados para não cair no vazio e que os educadores pratiquem o ato de acolhimento e confrontação amorosa – expõe a formação de valores ao interagir com o mundo onde atua, na avaliação diagnóstica onde será delineada uma trajetória baseada na construção da experiência cotidiana vivida pelo educando. A prática de avaliação da aprendizagem no ensino exige comprometimento do professor (dentre outros efetuar o