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FERRO FUNDIDO

História do ferro fundido

Tem-se indícios do uso de ferro, seguramente procedente de meteoritos, quatro milênios a.C.
Pelos sumérios e egípcios (estes se distinguem do ferro proveniente dos meteoritos pela ausência de níquel). Entre os séculos XII e X antes de Cristo, ocorreu uma rápida transição no Oriente
Médio na substituição das armas de bronze para as de ferro.

A substituição do bronze pelo ferro foi paulatina, pois era difícil produzir peças de ferro: localizar o mineral e extrai-lo, proceder a sua fundição a temperaturas altas e depois forjá-lo. O ferro fundido é uma liga de ferro em mistura eutética com elementos à base de carbono e silício.
Forma uma liga metálica de ferro, carbono (a partir de 2,11%) e silício (entre 1 e 3%), por isso que chamamos o ferro fundido de liga ternária.
Isso que dizer que ele é composto por três elementos: ferro, carbono (2 a 4,5%) e silício (1 a
3%). Existem ainda o ferro fundido ligado a outros elementos químicos de liga, que são acrescentado para dar algumas propriedades especial à liga básica. Sua diferença para o aço é que este também é uma liga metálica formada essencialmente por ferro e carbono, mas com percentagens entre 0,008 e 2,11%.

Por isso que o ferro fundido, é muito mais duro do que o aço, quando mais duro mais frágil, e ele tem aplicações específicas no qual se torna de fundamental importância para a indústria mecânica.

Sua microestrutura pode apresentar parte do carbono sob a forma de grafita ou a de cementita (Fe3C).
Em ambas as formas, os ferros fundidos apresentam ductilidade insuficiente para operações de conformação mecânica. Deste modo, os componentes fabricados em ferros fundidos só podem ser obtidos pelos processos de fundição.

Outra característica relevante nos ferros fundidos é a sua relativa facilidade de fusão, quando comparado aos aços com baixo teor de carbono. O ferro fundido surgir a partir do ferro gusa e transforma em ferro fundido em dois tipos de forma:
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