TRABALHO ALBA P2
Psicologia Social – Trabalho realizado com grupos de crianças
Novembro/2014 –Brasília/DF Lewin (1988) mostrou que a percepção e a aprendizagem ocorrem no contexto de um campo grupal que é, por sua vez, articulado a um campo social. A dinâmica dos grupos inclui os processos de formação de normas, comunicação, cooperação e competição, divisão de tarefas e distribuição de poder e liderança. Esses processos são relacionados à aprendizagem no e pelo grupo (Lewin, 1988; Mailhiot, 1991, Citado por Silva,Afonso e Abade, 2009).
O grupo é o contexto onde se pode reconstruir e criar significados, vivenciar e re-significar questões, através da troca de informações, do insight, da identificação e outros processos (Ribeiro, 1995, Citado por Silva, Afonso e Abade, 2009). O grupo funciona como um campo de referências cognitivas e afetivas, onde o sujeito se integra e se reconhece, podendo tanto bloquear quanto estimular processos criativos e críticos. Enriquez (1997) afirma que, combinando relações de produção e de afeto, o pequeno grupo oferece manifestações de organização, expressão, solidariedade e criatividade que remetem ao contexto social. Sendo portador de um projeto, o grupo é ao mesmo tempo analista e ator de sua ação, contribuindo para produzir sua consciência no contexto de sua ação.
Segundo Vincentin (2011), “o indivíduo vai formando através de sua interação com outras pessoas uma matriz pessoal interna, ou uma matriz pessoal de grupo e quando o indivíduo reexperimenta as situações emocionais conflituosas, repetindo no “aqui e agora” as suas relações num estágio pré-verbal, é possível elaborar e “corrigir” algumas atitudes”, tidas como “disfuncionais”. A interação grupal permite desenvolver um processo que visa à compreensão das experiências dos participantes do grupo, a partir do próprio ponto de vista deles, indo além da apreensão "do que" eles pensam, mas também "do porque" eles pensam de determinada forma. Assim, a