Trabalho 1
Os presidentes da Argentina, Raúl Alfonsín, e do Brasil, José Sarney, aproveitando-se do bom entendimento em que se assentavam as relações bilaterais, desencadearam em meados dos anos oitenta, uma nova modalidade de integração regional.
Esse novo processo era visto como uma saída para o impasse do multilateralismo e das tentativas anteriores de integração Latino-americanas. O Brasil e a Argentina estavam dispostos a elevar o volume do comércio, a cooperação econômica e a desenvolver conjuntamente tecnologias em setores estratégicos da economia. Ao inaugurar essa nova experiência, eles viam a importância de evitar o discurso sonhador e de firmar o realismo da ação.
A Ata para Integração Brasileiro- Argentina juntamente com os 12 protocolos firmados a 29 de julho de 1986 definiram a filosofia da nova integração.
Diretrizes básicas: enquadramento com o pensamento nacional-desenvolvimentista; evolução gradual e flexível e expansão em leque pela América Latina, desde o eixo original Brasil- Argentina.
Nos anos 90 houve uma radical transformação de pensamento aplicado a relações econômicas internacionais do Brasil. Três tempos marcaram o período:
FERNANDO COLLOR DE MELLO - Na qual ocorreu a mudança de conceitos sobre os impulsos da diplomacia, queriam abrir a economia e o mercado de forma irracional a onda da globalização e do neoliberalismo.
ITAMAR FRANCO - Recuou aos parâmetros anteriores do estado desenvolvimentista sem para de prosseguir as adaptações a longo tempo.
FHC - Ocorreu a reposição das disposições ideológicas e políticas. Houve o desprezo pelo projeto nacional de desenvolvimento e a resignação diante da nova divisão do trabalho inerente a forma globalizaste do capitalismo. Seu estilo deu alento a pressões que vinham de segmentos sociais.