trabalho 1
A Antropologia Forense é uma especialização da Antropologia Física ou biológica, que por sua vez é uma dos ramos em que se divide a ciência social e humana, a Antropologia; esta ciência, cujo nome deriva das palavras do grego antigo, “anthropos” (homem) e “logos” (ciência), que tem por objetivo estudar a humanidade e o ser humano na globalidade, tendo em consideração todas as suas componentes.
A Antropologia Física tem por objetivo o estudo das formas do desenvolvimento biológico do Homem, o seu patrimônio genético e o seu desenvolvimento e adaptação à sociedade onde se insere; a Antropologia Forense é utilizada no estudo antropológico das ossadas e outras partes do corpo humano, que é necessário realizar quando existem mortes violentas, provocadas, quer por crimes, quer por acidentes ou por catástrofes naturais. Ela contribui para, em conjunto com outros especialistas forenses (por exemplo, odontologistas forenses, médicos legistas, químicos forenses e osteologistas – área da anatomia especializada no estudo do ossos do corpo humano), quando por razões criminais, legais, ou mesmo históricas, identificar um cadáver, saber o seu sexo e a sua idade, conhecer as suas características morfológicas (altura e peso) e os seus hábitos, e determinar a causa da sua morte.
Os achados em escavações podem ter diversas origens: cadáveres abandonados numa fase avançada de decomposição, corpos desfigurados resultados de mutilações, ou, cadáveres que possam corresponder a indivíduos vítimas de desastres em massa (acidentes de aviação, naufrágios, catástrofes naturais, etc.).
Todavia, este estudo só fica completo se se conseguirem recolher dados que em termos comparativos possam individualizar a pessoa pois só com os dados relativos ao sexo, idade, proporções corporais é praticamente impossível identificar o cadáver.
Técnicas:
O trabalho de um antropólogo começa no local do crime e estende-se até ao laboratório. Dividindo-se parcialmente em