Trabalhando Com A Intertextualidade E Producao De Sentidos
1. Professor assista os vídeos: “Monte Castelo” de Renato Russo e “O amor é fogo que arde sem se ver” de Luis Vaz de Camões.
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=AKqLU7aMU7M http://www.youtube.com/watch?v=VQXI6zqd_m4&feature=related
2. Após a apresentação dos vídeos, leia a letra da música “ Monte Castelo” de Renato Russo; o poema “O amor é fogo que arde sem se ver” de Luis Vaz de Camões; e o Capítulo 13 da primeira carta de São Paulo aos Coríntios.
Texto 1:
Monte Castelo
Renato Russo
Composição: Renato Russo
Ainda que eu falasse a língua dos homens.
E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.
É só o amor, é só o amor.
Que conhece o que é verdade.
O amor é bom, não quer o mal.
Não sente inveja ou se envaidece.
O amor é o fogo que arde sem se ver.
É ferida que dói e não se sente.
É um contentamento descontente. É dor que desatina sem doer.
Ainda que eu falasse a língua dos homens.
E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.
É um não querer mais que bem querer.
É solitário andar por entre a gente.
É um não contentar-se de contente.
É cuidar que se ganha em se perder.
É um estar-se preso por vontade.
É servir a quem vence, o vencedor;
É um ter com quem nos mata a lealdade.
Tão contrário a si é o mesmo amor.
Estou acordado e todos dormem, todos dormem, todos dormem.
Agora vejo em parte. Mas então veremos face a face.
É só o amor, é só o amor.
Que conhece o que é verdade.
Ainda que eu falasse a língua dos homens.
E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.
Letra e vídeo disponíveis em: http://letras.terra.com.br/renato-russo/176305/ Texto 2:
Amor é fogo que arde sem se ver
Luis Vaz de Camões
Amor é fogo que arde sem se ver.
É ferida que dói e não se sente.
É um contentamento descontente.
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer.
É solitário andar por entre a gente.
É nunca contentar-se de