Trabaho de filosofia
Erica de Fátima Marcassi/R.A.3319536190
Leandra Aparecida Miguel de Assis/R.A.3336544042
Fernanda Carina Abibi/R.A.3349564990
A infância e seus rostos
Desafio de aprendizagem da Disciplina de Fundamentos Filosóficos da Educação do Curso de Pedagogia da Universidade Anhaguera-Uniderp.Profª Maria Mariciane Moraes Nunes
Piracicaba - SP
2011
Introdução
A infância se caracteriza pelo processo biológico e etário em desenvolvimento, definido como oposição ao adulto. Segundo Áries (1981), estas possuem outras necessidades, e as visões sobre a infância são construídas social e historicamente: a inserção concreta das crianças e seus papéis variam com as formas de organização social. Rosemberg (1976, p.1467) relata em sua obra “cada etapa da vida tem sua perfeição conveniente, a espécie de maturidade que lhe é própria”, que aproxima a criança à natureza, o que não significa deixa - lá evoluir espontaneamente. Na idade média a infância era um anonimato e a duração dela o período mais frágil do ser humano e mal a criança adquiria algum desembaraço físico, era logo misturada aos adultos e partilhava de seus trabalhos e jogos. Representava a criança como um adulto em escala reduzida, a diferença para com adultos era em relação à força e tamanho, e os pais não tinham uma função afetiva, o que queriam era a preservação de bens, ou seja, a criança crescer para ajudar no trabalho, então a criança era vista como um ser humano dependente de alguém para “viver”, após esta fase já era adulto e não passava pela adolescência e juventude (ÁRIES, 1981). No século XVII a infância passa a ser respeitada, ocorre a cristalização, e antes vista em anonimato, passa a ter importância para a conservação de sua vida, pois antes ocorria muita mortalidade infantil pela falta de cuidados, sendo realizada principalmente pelas mães (ÁRIES, 1981). E no final do século XVII e começo do séc. XVIII