Serviço social
No seu começo, a ciência estava ligada à filosofia, sendo o filósofo o sábio que refletia sobre todos os setores da indagação humana. Na ordem de saber estipulada por Platão, o homem começa a conhecer pela forma perfeita da opinião, depois passa ao grau mais avançado da ciência, para só então ser capaz de atingir o nível mais alto do saber filosófico . A filosofia se distingue da ciência pelo modo como aborda seu objetivo: em todos os setores do conhecimento e da ação, a filosofia está presente como reflexão crítica a respeito dos fundamentos desse conhecimento e desse agir. Então, por exemplo, se a física ou a química se denominam ciência e usam determinado método, não é da alçada do próprio físico ou do químico saber o que é ciência, o que distingue esse conhecimento de outros, o que é método, qual a sua validade, e assim por diante.
Dentre as ciências, pode-se atribuir um atraso à revolução científica no campo da Química. Alguns filósofos gregos deram grande contribuição para que posteriormente a Química se desenvolvesse. Abaixo estão relacionados os mais importantes, tanto pela sua atitude filosófica quanto por sua contribuição à ciência.
O problema da existência de um princípio unitário para todas as coisas já está contido implicitamente na Teogonia de Hesíodo. Nesta obra o poeta procura coordenar toda a realidade, estabelecendo que uma coisa procede de outra: é uma lei à qual estão sujeitos também os deuses. A construção de Hesíodo permanece, porém, profundamente impregnada de elementos míticos (todo o mundo mitológico da religião grega está presente nela) e não chega ao princípio supremo de todas as coisas porque segundo o autor, todo está sujeito ao vir-a-ser, à geração e à corrupção.
Os primeiros pensadores que dão expressão filosófica ao problema da existência de uma causa suprema de todas as coisas são os filósofos jônicos: Tales, Anaximandro, Anaxímedes, todos eles de Mileto, na Ásia Menor, às margens do mar Egeu.