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INSTITUTO DE FORMAÇÃO DE EDUCADORES
PEDAGOGIA
William Silvino da Silva
RELATO DE EXPERIÊNCIA NA EDUCAÇÃO INAFATIL: UM OLHAR ATENTO PARA IMAGINAÇÃO DAS CRIANÇAS NA E.FÍSICA
PONTE NOVA-MG
2015
Em uma tarde de sol, caminhávamos nós na “floresta” com as crianças e a professora. A “floresta”, assim denominada pelas crianças, nada mais era do que um terreno situado ao lado da Escola "Miquelina Martino Moreira dos Santos", no Primeiro de Maio, bairro de Ponte Nova/MG, onde de estagiei e vivenciei minha prática. Entre borboletas, árvores, folhagens e gravetos, o grupo de vinte e seis crianças, com idade entre cinco e seis anos, seguia junto comigo e a professora numa pequena trilha. - Cuidado com a cobra! Não se esqueçam de pulá-la! Grita a professora causando um grande alvoroço entre as crianças. Eis que de repente surge por entre a folhagem um grande descampado. Livres como pássaros, as crianças começaram a correr em direção ao morro. Elas queriam subir numa árvore localizada na subida do morro. A professora deixou que o grupo satisfizesse a sua vontade. - Teria sido só está? Não, a professora teve que entrar no mato para pegar uma carcaça de bicicleta abandonada que estava chamando atenção das crianças. Ufa! Depois de tantas curiosidades começa mais uma atividade. - Atividade, que atividade?
- Esqueceu que estamos numa aula de Educação Física! Educação Física na Educação Infantil? Que baita!!! Após muita correria, jogos e brincadeiras que trabalharam com o tato e a audição a das crianças, o grupo se reuniu para retornar à escola. No caminho de volta, a professora pegou uma borboleta, entre algumas flores, a fim de mostrar suas anteninhas para as crianças e depois a liberou. - “Véio” Zuza, “véio” Zuza!! - Chamam as crianças. - Onde estará o “véio” Zuza? - Pergunta a professora. E como um toque de mágica, após sair detrás de uma árvore com um pedaço de pau na mão como se fosse uma bengala, surge o velho Zuza. Que