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A prematuridade, ainda hoje é um grande problema para a neonatologia, apesar dos avanços científicos, ainda é uma das maiores causas de morbidade e mortalidade neonatal. O acompanhamento do pré-natal, o estilo de vida da gestante, nível socioeconômico, idade materna, prematuridade anterior, sangramento vaginal e o estresse psicológico são alguns fatores que influenciam o parto prematuro (LUCILA et al., 2006).
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2012) 15 milhões de bebês nascem antes do tempo por ano no mundo. O Brasil aparece em décimo lugar, com 279 mil partos prematuros por ano (antes de 37 semanas de gestação). A taxa brasileira é 9,2% dos bebês prematuros, igual à da Alemanha e inferior à dos Estados Unidos, que chega a 12%. Elaborado por 50 organizações, o relatório apontou que a incidência dos partos prematuros é maior nos países pobres, cerca de 12%, o aumento da taxa é por causa de infecções como malária, Aids e gravidez na adolescência.
O recém nascido prematuro, pode apresentar inúmeras complicações após seu nascimento, e, a morbidade está diretamente ligada aos distúrbios respiratórios, complicações infecciosas e neurológicas. É elevado o número de prematuros eletivos, que apresentam taxas altas de síndrome do desconforto respiratório, broncodisplasia e hipoglicemia, e com um ano de vida, há uma maior incidência de doença pulmonar crônica e menor crescimento (Kürkinen-Raty M- 2009).
Foi descrita uma nova síndrome de doença pulmonar crônica, tratada com ventilação mecânica e oxigênio por mais de 24 horas e esta síndrome foi denominada displasia broncopulmonar (Northway,Rosan e Porter, 1967). A partir desta época vários autores relataram achados semelhantes, onde foi denominado pulmão imaturo (Edwards et al., 1980).
A broncodisplasia é uma das principais doenças respiratória crônica, que resulta de uma agressão causada pelo tratamento de recém-nascidos prematuros submetidos á oxigenoterapia e ventilação