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Filosofia Social e Política
O dever é uma dimensão utópica da Filosofia Politica, ou seja, algo que não tem relação com a realidade, ao qual não se consegue chegar.
Segundo os gregos, fora da política não existia humanidade. Somos seres para quem viver é conviver com os outros.
Uma ideologia é uma proposta de resposta. O dever ser e a utopia só se colocar ás pessoas. O devir é aquilo em que algo se vai transformar. Normalmente está pré-destinado, é a mudança.
Phusys → partilharmos a física, a matéria com os outros animais, é algo genético. À phusys opõe-se o nomoi → regras que não são determinadas pela phusys, é de onde vem a nossa autonomia. No nomoi eu sou responsável, eu posso decidir. A lei não está escrita, nós e que a criamos.

physus – é algo imposto devir = mudança nomoi – desencadeia-se na nossa responsabilidade, decorre da nossa vontade

Fazer Filosofia Social e Política é responder a estas duas questões:
Q.V.F.O.Q.O.C.Q →Quem vai fazer o quê, onde, como e quando na sociedade? Para isso é preciso Poder.
A política tem a ver com D.I.V.A.V → Definição e Implementação Vinculativa com a Autoridade de Valores.
O poder é a força, é a capacidade de levar os outros a agir contra a sua vontade. Já a autoridade não é violenta, impõe-se pela razão. A Filosofia Política tem duas dimensões - utópica e analítica
A utopia situa-se num desvio relativamente ao real, incide sobre o dever ser da política. A nossa historia nunca acaba, por isso as utopias são uma ideia do bem, não são metas a alcançar. ut – prefixo de negação; topia –topos: não real, não é um lugar. → A utopia é um não lugar, mas que permite o real. É necessário questionar a utopia. Em matéria teológica, a utopia é inalterável (ex.: os mandamentos não mudam, são a palavra de Deus), porém, os nomoi humanos não são perfeitos e nunca podem ascender à perfeição.
As utopias são criadas por nós, excepto na teologia que é composta pelo divino. Nada tem