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Fernanda, uma moça da elite carioca, sempre foi atenciosa aos moldes da caridade. Seu pai, homem influente, e sua mãe senhora da alta, viviam presos ao mundo social, que se fazia presente naquela época. Fernando, viveu num período emblemático, pois, logo na época da renuncia de Jânio Quadros , João Goulart assumia a presidência da república, e incentiva a mobilização e as lutas a favor das mudanças de bases. Com isso a profissão dos assistentes sócias, começou a se difundir a favor das mobilizações e começa então as reformas populares e as reformas de bases e estruturais, o que tornava a elite atenciosa quanto a isso. Diferente dos sonhos de sua mãe, Fernanda, pensava muito em qual faculdade cursar, afinal era uma época de grandes momentos trabalhistas para o Brasil. Os movimentos de conscientização atingiram operários e camponeses, estudantes e intelectuais, com participação de sindicatos e outros movimentos.
Surgia nesse período a questão social, que era enfrentada por medidas de extensão da educação, ampliação da previdência extensão da legislação trabalhista ao trabalhador do campo e rural, combate a doenças endêmicas e programas de habitação popular. Fernanda percebeu que aquilo se encaixava onde ela queria chegar ocasionando a sua vontade de assistência social. Com tantos direitos e estatutos chegando, seria ótimo a garantia de direitos se disseminar, e quem melhor pra fazer isso, se não os assistentes sociais?
Apesar de tudo, o movimento opositor não concordava com os planos de Goulart, e então a sociedade da época se divide em Conservadora e Mudancista. A mudancista vem intervir na sociedade para a integração social e a valorização dos direitos humanos. A conservadora, influenciada pelo posicionamento dos cristãos, que não apoiavam as mudanças e as consideravam radicais.
Fernanda, após decidida a cursar sua faculdade de Serviço Social, vem partir para um novo desafio: A DITADURA MILITAR NO BRASIL!
EM PLENO MOMENTO HISTÓRICO DE EFERVESCÊNCIA DO