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1. INTRODUÇÃO
O governo acredita que para o país alcançar maior competitividade no cenário internacional é necessário que se reduza os custos de produção de bens e serviços. A redução do custo da mão de obra, a desoneração tributária das exportações e a consecução de outros objetivos da agenda econômica do Plano Real, vêm propiciar a diminuição de referidos custos. Apesar das tentativas de baixar custos do produto nacional, as exportações brasileiras não têm aumentado, mesmo com a desvalorização do câmbio. Esta é hoje uma das maiores preocupações do governo, pois o crescimento esta ligado ao setor externo, essencialmente ao comportamento das exportações.
Mesmo em uma situação fiscal adversa, a política monetária conseguiu reduzir a inflação. Assim, é necessário que continue a política de redução das taxas reais de juros, pois a medida dessa redução dependerá da redução do déficit fiscal, porque ao reduzi-lo e ao reduzir o gasto do governo, abre-se espaço para que haja uma expansão tanto das exportações quanto dos investimentos, ou seja, estes tomarão o lugar do gasto público.
Dessa forma, o presente trabalho pretende enfocar algumas questões sobre o crescimento econômico, inflação e taxa de desemprego no período posterior e anterior a efetivação do Plano Real, tendo como ponto de partida os seguintes questionamentos: No Brasil é possível conciliar inflação com crescimento econômico? Quais os impactos das políticas econômicas adotadas sobre a inflação, emprego e produto? O plano de estabilização desenvolvido pelo Plano Real contribuiu para o processo de estabilização e crescimento dessas variáveis econômicas? Durante o período analisado, a Curva de Phillips é perfeitamente ajustável ao caso brasileiro?
Para desenvolvermos tal análise utilizamos como base teórica o Modelo Macroeconômico de Equilíbrio Interno e Externo, a fim de analisarmos os